
Engraçado mesmo é ver as fases de um churrasco de e para solteiros.
Fase 1: Pessoal chega, meio tímido, procurando um lugarzinho pra sentar, uma breja pra tomar e um espetinho pra comer. Rockizinho light tocando e o sol brilhando. No meio dessa história, além do ritual acima, eu acendi um cigarro.
Fase 2: Galera começa a levantar, o rock light dá lugar ao pagode e ao axé e o povo começa a se animar. Várias caipirinhas e batidas saindo, dancinhas até o chão, na boquinha da garrafa e o povo se soltando. Álcool é uma beleza. Já começa a rolar uma discreta interação e o sol começa a se por. No meio dessa história, eu meio por fora do ritual acima, mas tentando me animar. Como não curto as músicas em questão, procuro, ainda de pé, conversar com o povo (conhecido). E acendo outro cigarro.
Fase 3: E o axé continua, mas agora misturado com funk. E nesta hora o sol já se pôs, a escuridão impera e no meio da agitação e da dança, as vezes a luz se apaga. Mas continua rolando o "Se ela dança eu danço, se ela dança eu danço, falei pro DJ". Nível alcoolico altíssimo e danças quase obscenas. No meio dessa história, eu já tinha iniciado a Coca-Cola e tava meio tímida. Nessa hora sentei. Quem me conhece sabe que eu demorei muito pra fazer isso. Mas fiz e comecei a conversar com o povo (desconhecido). Acendi outro cigarro.
Fase 4: E eis que chega a última fase: 4. Desta eu só vou poder contar do que me lembro (ou não) dos churras de antigamente. Vazei. A partir dali a chance de voltar para a cerveja e entrar a semi-putaria era grande. Só sei que o standard da fase 4 é começar a se juntar casais ou a passar mal. Rir bastante também, continuar observando para os mais tímidos (meu caso) e até dançar axé e funk, quem sabe! Eu não fiquei para testemunhar nada disso. Mas quem ficou pode me ajudar a contar!
O dia seguinte: 5 litros d'água, 2 Neosaldinas e vontade de dormir o dia todo.
Amanhã, pronta pra outro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário