
Lendo o post da Janine, me lembrei da minha ressaca de ontem e achei que valesse a pena postar o lance da balada de amigos pouco íntimos que terminam íntimos e das histórias de coisas que você pensa que vão tomar um rumo mas tomam outro.
Sexta-feira foi aniversário de uma amiga do ex-trabalho. Fui a primeira a chegar. Ridícula essa sensação de que está todo mundo te olhando. Mas não dê bola. Faça como eu e uma boa mulher independente faria: sente-se na mesa para 30 pessoas, peça um chopp e o cardápio para ter o que fazer. Em seguida, permaneça no celular o tempo (interminável) que for necessário até chegar a primeira boa alma. Ah, você pode fazer amizade com o garçom também se não for muito tímida.
Bom, depois que todo mundo chega e se aconchega, existe a fase da alegria do álcool. Qualquer motivo é motivo pra gargalhada. Demos muitas risadas ao som do amigo balão. Acho que o nome dele era Rodrigo mas tinha esse apelido de balão por ter pertencido ao Balão Mágico - o recente, da "Bruxinha".
Ficamos dando risada até umas 2h. Depois, vem a fase da coragem. "Vamos pro Kiaora?"..Vamos, vamos...
Três mulheres solteiras, dois homens solteiros e o terceiro, namora. Depois, após uma tentativa fracassada no bar, chega mais um. É só fazer as contas.
Chegamos lá e tive a sensação de estar chegando na hora do amasso já, sabe? O povo já com a cara meio torta..maquiagem meio borrada...e por aí vai.
No início parecia que os casais estavam se formando de uma forma esquisita. Alguém olhando de fora, poderia dizer que eu ia ficar com um dos solteiros ou até mesmo com o que tem namorada. Conversamos bastante e não tem como conversar naquele lugar sem falar na orelha, certo? E se o papo tá engraçado ou a situação em volta tá bizarra, você ri, concorda? A chance de as pessoas interpretarem outras coisas é grande.
A outra solteira parecia que estava sendo paquerada pelo outro solteiro ainda no bar (disseram as más línguas), mas, na realidade, estava sendo paquerada pelos outros dois solteiros que estavam no Kiaora. Essa poderia escolher.
O outro solteiro chegou. Já fiquei com ele, mas a chance era remota...ele já estava noutras lá no bar. E na hora que chegou, eu estava conversando com um dos solteiros lá em cima. Quem visse ia achar que ali tinha coisa. Por que ficar conversando no bar de cima? Eu tava agitando para a outra solteira e, afinal, ela não podia perceber.
A primeira solteira estava sendo agitada por todos para ficar com um terceiro solteiro de quem não falei ainda. Cara tímido...ia ser dificil.
O solteiro com quem eu tava conversando chamou a outra solteira pra subir e demoraram pra voltar. 1o casal da noite. Gotcha.
Depois de umas agitadas diretas, o tímido já tava beijando a solteira cobiçada. Escolheu o mais tímido. Afinal, esse é pra casar. Done.
Bom, eu fiquei conversando a maior parte do tempo com o amigo que namora (particularmente a gente deu boas risadas e só). No way.
O outro solteiro ficou por ali. Acho que seria um pouco cara de pau ele me sondar depois da cena explícita de paquera no bar.
O da namorada de repente sumiu pra fila de pagar, porque achou que ia ficar sozinho no fim das contas.
Já eram 4h.
O casal de cima desceu; o do lado, continuava beijando...Eu olhei pro outro, o outro olhou pra mim...Bom, no vai e vém dos peões, as coisas sempre se encaixam, certo? Whatever.
Moral das história: o álcool faz você enxergar coisas que não existem e realizar coisas que não imagina! Have fun.