Comecei meu primeiro blog em 2003, quando a todo mundo já tinha ou pensava tem ter algo do tipo. Modéstia a parte era bom, tinha bons textos, boas reflexões. Variava meus textos entre opiniões pessoais, fatos citados e até mesmo recados ou reclamações que eu deveria guardar só pra mim. Escrevia uma ou duas vezes por semana. Às vezes em inglês até.
Naquela época era mais fácil, eu havia me mudado para outra cidade deixando família cachorro e namorada para trás. Era fácil escrever, minha mente sempre funcionou melhor para refletir quando eu estava triste, deprê ou com saudades do que havia deixado para trás.
O problema foi que ao passar dos meses, minha vida foi se estabilizando em São Paulo, criei meus vínculos por aqui. A saudade da terra queria batia forte, mas na balança estava um mundo novo cheio de descobertas no limiar do horizonte. Ironicamente, meu primeiro blog morreu também numa data triste, dias após o Brasil perder o jogo para a França na copa de 2006. Copiei e colei um texto de um jornalista esportivo e depois nunca mais escrevi.
Em 2007 resolvi fazer outro, desta vez com um tema muito específico. Fórmula 1, assunto que sou apaixonado desde quando o Ayrton Senna foi bi campeão em 1990. Escrevi, dei opiniões, não divulguei este blog e a visitação foi baixa. Descobri aí que um blog para sobreviver precisa ser visitado, parei de escrever. Este se não morreu, está em coma e em estado vegetativo, aguardando que eu o desligue.
A receita deste é completamente diferente, é um blog comunitário, compartilhado com os amigos de boteco, gente que sempre tem uma história divertida para contar. Se ela não estiver divertida é por que você bebeu pouco. A receita está boa para visitações e enquanto houver álcool haverá continuidade (nem pensem, já registrei a frase).
Parabenizo a Fefe pela iniciativa, uma mulher brilhante, um exemplo para todos e acima de tudo, una borracha muy amiga.
Gominho
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